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sábado, 1 de dezembro de 2012

# Relações entre arte, filosofia, indústria cultural e mídia.


Um trabalho que os alunos da 2001 apresentou a Professora de artes  Simone.

Trabalho realizado pelos alunos: Aline Suellen
                                                Izaervellyn Nascimento
                                                João Victor Coelho
                                                Karina Rodrigues
                                                Michele Maltez

1-Introdução: 

Arte geralmente é entendida como a atividade humana ligada a manifestações de ordem estética ou comunicat
iva, realizada a partir da percepção, das emoções e das ideias, com o objetivo de estimular essas instâncias da consciência e dando um significado único e diferente para cada obra.

Filosofia geralmente é entendida como a atividade humana ligada a manifestações de ordem estética ou comunicativa, realizada a partir da percepção, das emoções e das ideias, com o objetivo de estimular essas instâncias da consciência e dando um significado único e diferente para cada obra.
Cultura é um conceito de várias acepções, sendo a mais corrente a definição genérica formulada por Edward B. Taylor, segundo a qual cultura é “aquele todo complexo que inclui o conhecimento”, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade.
Indústria é uma atividade econômica surgida na Primeira Revolução Industrial, no fim do século XVIII e início do século XIX, na Inglaterra, e que tem por finalidade transformar matéria-prima em produtos comercializáveis, utilizando para isto força humana, máquinas e energia.
Mídia designa de forma genérica, todos meios de comunicação, ou seja, os veículos que sã utilizados para a divulgação de conteúdos de publicidade e de propaganda.

2-Desenvolvimento: 

2.1- Arte na Indústria Cultural:

A arte esteve, e ainda está sempre ligada a sensibilidade, imaginação e inspiração do artista na busca do belo. Expressões de emoções e desejos, e hoje no séc. XX interpretando e fazendo criticas a realidade social.
Com a Indústria Cultural a arte passou a ser mercadoria, se antes ela estava ligada a contemplação, hoje ela está ligada mais ao lucro. Desta forma ela perde a sua áurea inicial.
A Indústria cultural desta forma não deve chocar provocar ou fazer o receptor pensar, é perceptível nos programas a futilidade e a profundidade dos temas tratados. Desta forma ela foca na inculpação de valores: Basta consumir e divertir. A manipulação, a formação de opinião, a infantilização e condicionamento de mentes e a produção cultural do grotesco para a despolitização são os aspectos trabalhados pela indústria cultural quando há a intenção de uma manipulação cultural ou política.

2.2- Relação entre cultura, mídia e indústria cultural:

Um dos pontos mais problemáticos, hoje, na cultura brasileira é sua relação com a mídia e a chamada indústria cultural. Estes novos meios, incluindo a internet, assumem no mundo atual um papel monopolizador do tempo livre e consequentemente da produção e fruição da cultura. Mas esses meios estão fundamentalmente dirigidos para o entretenimento e cada vez mais cartelizados ou monopolizados. Este é o maior gargalo da cultura no pais.
Quanto são os autores, instituições e até universidades que não conseguem fazer chegar seus livros ao grande público devido ao bloqueio das editoras/distribuidoras. O setor livreiro tem crescido enormemente no país, como se pode aferir pelas gigantescas feiras de livros que se realizam anualmente nas nossas maiores cidades e pelas fusões de grandes livrarias reduzindo ainda mais as portas ao grande público desses autores. O fenômeno se repete tanto no milionário setor dos livros didáticos, como ensaístico e ficcional.
Há uma enorme produção de curta metragens e vídeos de excelente qualidade, a maioria financiados pelo Ministério da Cultura e empresas estatais que não conseguem furar o monopólio dos Multiplex e Cinemarks, não obstante termos que aturar quase 30 minutos de propaganda de tais redes, da ensurdecedora Dolby, e ainda os infindáveis “trallers” dos próximos lançamentos.
O mesmo se diga da popular TV aberta, transformada em púlpitos e sessões de descarrego diuturnos, e da TV paga, cada vez mais um supermercado de ofertas e leilões. Parte desses horários ocos poderia ser usada para a divulgação de curtas e vídeos e debates com a comunidade sobre questões culturais.
Não é diferente o cenário da musica popular, com o famoso “jabá” nas rádios. A música erudita foi praticamente banida das mesmas rádios. No setor das artes plásticas, as galerias chegam a cobrar até 50% das vendas de gravuras, pinturas e esculturas e confisco de obras se as vendas não atingirem determinado patamar.
De pouco valerá democratizar o acesso ao financiamento público da cultura, se não conseguirmos romper estes bloqueios e gargalos. O Plano Nacional de Cultura tem que se ocupar dessas questões e propor um novo marco regulatório para a mídia e a indústria cultural. Sem ele acabaremos reduzindo a diversidade cultural do país pelo afunilamento dos meios de difusão.
Precisamos criar uma espécie de Sistema S para qualificar e proteger o criador e o pequeno produtor cultural. Urgente é também a criação de um Conselho Administrativo de Defesa da Cultura, á semelhança do CADE, capaz de regular e evitar os abusos do poder econômico no campo da cultura.
A indústria cultural, segundo Adorno e Horkheimer consiste em “moldar” toda a produção artística e cultural, de modo que elas assumam os padrões comerciais e que possam ser facilmente reproduzidas. Dessa forma, as manifestações de arte não são vistas somente como únicas, extremamente belas, mas principalmente como “mercadorias”, que incentivam uma reificação (ou transformação em coisa), e a alienação da arte feita para poucos e carentes de uma visão crítica a respeito.


2.3- Mídia e Filosofia:

Os meios de comunicação (a TV, o rádio, os jornais, a internet...) foram ganhando importância e destaque desde sua criação, mas é possível dizer que, entre eles, a televisão é o maior e mais consumido meio de comunicação em massa que a humanidade já viu. Para uma pessoa de hoje é muito difícil imaginar uma casa com todos os eletrodomésticos necessários – às vezes nem tão necessários – e que não tenha pelo menos um aparelho televisivo de 14 polegadas; para muitos, viajar para descansar num lugar sem televisão é um verdadeiro castigo que passa longe do desejo pessoal.
A nossa casa, hoje, tem sempre alguém mais; alguém a quem muitas vezes prestamos mais atenção, ouvimos mais e seguimos conselhos – equivocadamente, em certos casos. A televisão não é mais um simples aparelho elétrico ligado à tomada, ela passou a ser alguém em nossa vida.

3- Conclusão:

Esses quatros temas são de suma importância para a sociedade nos dias de hoje, pois a cada dia que passa vem crescendo de acordo com a humanidade.
A arte é uma forma de o ser humano se expressar, já a filosofia estuda os problemas fundamentais relacionados a sociedade. Indústria Cultural foi um termo criados por filosóficos sociólogos afim de designar a situação da arte na sociedade capitalistas.E a mídia são todos os meios de comunicação, veículos, sejam eles virtuais, digitais, impressos, televisáveis, etc.






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